sábado, 19 de fevereiro de 2011

SEGURO DE AUTOMÓVEL

Projeto prevê atualização monetária da apólice do seguro de automóvel

Com o objetivo de minimizar as constantes divergências entre seguradoras e segurados no momento da definição do valor da indenização na hipótese de perda total do veículo segurado, o deputado Sandes Júnior (PP-GO) apresentou Projeto de Lei que muda as regras para indenização no seguro de automóvel.

De acordo como publicado pelo CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros), o projeto estabelece que o valor pago ao segurado corresponda ao valor que consta da apólice, sendo que a seguradora deverá incluir no contrato cláusula que disponha de índice para atualização monetária.
“A modificação no sentido de estabelecer A indenização securitária em valor certo e determinado, na verdade, busca a reprodução da norma legal insculpida no art. 1.462 do Código Civil anterior, que não possui correspondência com qualquer artigo do Código Civil atual”, disse o deputado.

Seguros

Atualmente, segundo explica o especialista em seguros da Seguralta, Nilton Pereira, é considerada perda total quando o valor do conserto for superior a 75% do valor do carro. Nesse caso, assim como no de roubo, o segurado é indenizado no valor especificado na apólice, que pode ser feita em duas modalidades.

A primeira, e mais comum, é chamada de valor de mercado referenciado. Ela determina uma porcentagem sobre uma tabela de referência, geralmente a Fipe, e a porcentagem é escolhida pelo segurado, podendo ser de 100% do valor da tabela ou mais. Este percentual varia conforme o estado de conservação do carro, os opcionais, entre outros fatores.

Já a segunda, batizada de valor determinado, consiste em determinar um valor que constará na apólice, o qual será pago ao segurado se o carro for roubado ou sofrer perda total. Por determinação da Justiça, em Goiás, por exemplo, todos os seguros têm de ser na modalidade valor determinado.

De acordo com o deputado Sandes Júnior, o Superior Tribunal de Justiça entende ser abusiva a prática de incluir na apólice um valor, sobre o qual o segurado paga o prêmio, e indenizá-lo por valor menor, correspondente ao preço de mercado, estipulado pela própria seguradora.

“Há de se observar que a jurisprudência assente no Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a correção monetária não é um plus, mas apenas e tão somente a recomposição do poder de compra da moeda, corroído pela inflação”, diz o parlamentar.

Fonte: InfoMoney

CAPITALIZAÇÃO

Capitalização acumula R$ 11,78 bi até dezembro

O segmento de capitalização encerrou 2010 com receita acumulada na casa dos dois dígitos, atingindo um montante de R$ 11,78 bilhões nos meses de janeiro a dezembro. Um incremento de 16,6% em relação ao mesmo período em 2009. De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), estes números refletem o bom momento da economia e a entrada de novos consumidores.

Para José Ismar Tôrres, diretor executivo da FenaCap, "isto representa não somente uma resposta à recuperação do PIB, como também o resultado das ações inovadoras das empresas que compõem o segmento", avalia o executivo.

O título de capitalização, que funciona como a porta de entrada para acessar outras modalidades de produtos, em decorrência do processo de bancarização ocorrido nos últimos tempos, tem um custo médio de R$ 26. Isto facilita a pulverização do produto nas classes de menor renda.

Por exemplo, segundo Tôrres, a modalidade ?incentivo? merece destaque pelo fato de se aproveitar outras oportunidades de negócios, cuja venda do produto está atrelada a um título de capitalização.

Em relação às provisões acumuladas de janeiro a dezembro de 2010, o montante alcançado foi de R$ 17,25 bilhões contra R$ 14,93 bilhões registrados no acumulado do ano anterior, e isto traduz em um crescimento de 15,51% no período.

Para 2011, a FenaCap prevê que a taxa de crescimento se mantenha na casa dos dois dígitos para o setor, algo em torno de 12%.

Faturamento

O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 4,44 bilhões de faturamento e 37,74% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 1,16 bilhão e 9,88% de representatividade e o Rio de Janeiro a terceira colocação, com R$ 1,10 bilhão de faturamento e fatia de 9,36% do setor.

No entanto, em um comparativo de janeiro a dezembro de 2010 com igual período no ano anterior, o crescimento nas vendas com títulos de capitalização no estado do Rio Grande do Sul registrou o maior aumento no país, de 40,10%. Nessa análise, a Bahia ocupa a segunda colocação com 32,65% de crescimento, totalizando R$ 451,46 milhões em títulos comercializados no período.

Outros estados que também registraram um crescimento significativo ? quando comparados com seu faturamento em 2009 ? foram: Tocantins, que alcançou 32,07% (R$ 44,95 milhões contra R$ 34,03 milhões); Rondônia, com 26,84% (R$ 59,89 milhões contra R$ 47,22 milhões); e Piauí, que registrou 26,47% (R$ 58,9 milhões contra R$ 46,57 milhões).

Fonte: Revista Apólice

PLANOS DE SAÚDE - PORTABILIDADE

Portabilidade nos planos de saúde pode ser estendida

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pretende ampliar as regras de portabilidade para permitir a troca de planos também por beneficiários demitidos e aposentados dos seguros coletivos por adesão. A medida se deve ao fracasso da portabilidade de carências. Até o ano passado, a flexibilidade foi usufruída por apenas 2.300 usuários de um total de mais de 44 milhões.

Hoje, só podem optar pela portabilidade clientes de planos individuais contratados de 1999 em diante, mas o número de contratos enquadrados na categoria é de apenas 7,7 milhões - 17,2%. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) defende que a portabilidade seja estendida aos planos coletivos empresariais, que representam 58% dos contratos ativos - 25,9 milhões de usuários. Se aprovada, proposta poderá ir para consulta pública.

A ideia surgiu nos debates da Câmara Técnica da Regulamentação dos artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98, que dão a demitidos e aposentados o direito de permanecerem nos planos coletivos, desde que assumam as mensalidades.

Mas falta regulamentação. Clientes dessa categoria têm prazo de até dois anos de permanência nos planos coletivos, após se desligaram do emprego.

Fonte: O dia Online| Economia | RJ

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Previdência privada cresce 18% em 2010, para R$ 46 bilhões

O mercado de previdência privada no Brasil cresceu 18,8% em 2010, com arrecação de R$ 46 bilhões em novos depósitos, de acordo com dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) divulgados nesta quarta-feira.

De acordo com o vice-presidente da entidade, Renato Russo, o crescimento é atribuído a uma popularização dos produtos. "Além disso, a formalização do emprego, a maior estabilidade e a maior previsibilidade no país, por conta da situação atual da economia, fazem com que as pessoas se sintam mais tranquilas para investir no longo prazo", diz.

Segundo Russo, esse setor vem crescendo cerca de 20% ao ano nos últimos anos.

No ano passado, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) arrecadou R$ 36,7 bilhões, alta de 21,6% em relação aos números de 2009. De acordo com a entidade, o produto se popularizou por ser indicado ao investidor que não declara Imposto de Renda pelo modelo completo. O VGBL é um seguro de vida com caráter previdenciário por possuir cobertura por sobrevivência.

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), por sua vez, cresceu 16,6%, com arrecadação de R$ 6 bilhões. O plano é voltado para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do Imposto de Renda e permite deduzir até 12% do montante a ser pago à Receita Federal.

"O VGBL é a melhor aposta para todos que não podem ter o benefício oferecido pelo PGBL. E também para as pessoas que já ultrapassaram o limite máximo do PGBL, de 12% da renda anual", afirma Russo.

Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 3,2 bilhões no período. Outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram R$ 15,9 milhões.

No ano passado, os planos individuais tiveram aumento de 27,3% nos aportes, para R$ 39,1 bilhões, enquanto os empresariais registraram alta de 16,42% e arrecadação de R$ 5,4 bilhões. Já os aportes para os planos para menores registraram R$ 1,4 bilhão.

O volume da carteira de ativos registrou expansão de 21,97% em comparação ao ano anterior totalizando R$ 223 bilhões.

INVESTIMENTO

De acordo com Russo, a idade média com que as pessoas começam a investir em previdência privada gira em torno dos 35 anos, mas o ideal é iniciar o quanto antes.

"A idade ideal é sempre a mais precoce possível, já que as vantagens são sempre maiores quanto maior o tempo de acumulação. Quem começa com cerca de 20 anos, precisa dar uma contribuição mensal muito pequena, de R$ 50, R$ 100, para chegar a um nível adequado de reserva."

Atualmente, a contribuição média mensal fica em torno dos R$ 200 mensais.

Na outra ponta, os recursos costumam ser sacados por investidores entre 60 e 65 anos --que, em sua maioria, preferem manter o dinheiro investido e retirar de acordo com sua necessidade.

RANKING

A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de captação em 2010, com 31,18% do total dos aportes arrecadados, seguido pela BrasilPrev (21,05%), Itaú Vida e Previdência (19,04%), Santander Seguros (10,82%), Caixa Vida & Previdência (7,31%), HSBC Vida e Previdência (4,16%), Safra Vida e Previdência (1,15%), Icatu Hartford (0,96%), SulAmérica Seguros e Previdência (0,83%) e Porto Seguro (0,55%). As demais operadoras somam, no total, 2,95% da arrecadação de aportes.

DÉCADA

Os dados da Fenaprevi mostram ainda que os planos de previdência privada tiveram expansão de 630% entre 2001 e 2010, passando de aportes de R$ 7,3 bilhões para R$ 46 bilhões. "A estabilidade econômica e a modernização dos produtos trouxeram uma nova perspectiva para os brasileiros no desenvolvimento da cultura da formação de poupança doméstica de longo prazo", afirmou a entidade.

Além disso, a participação do segmento no PIB (Produto Interno Bruto brasileiro) passou de 0,82% em 2001 para 1,45% em 2010.

O crescimento experimentado na década garantiu ao segmento uma maior participação no mercado segurador brasileiro (ramos elementares, automóvel, capitalização, seguro de vida/acidentes pessoais e saúde). Enquanto que em 2001, a arrecadação do segmento representava apenas 21% do total da indústria, em 2010, a participação saltou para 37%.

As seguradoras administram atualmente 12 milhões de contratos ativos --cerca de 6,3% da população brasileira. Segundo o balanço do setor, o número de titulares de planos que já usufruem de aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro de 2010, marca 0,34% superior a registrada no mesmo período de 2009.

Para Russo, os números mostram que ainda há um horizonte de crescimento positivo para o setor. "À medida que o mercado vai amadurecendo, o objetivo é ajustar os produtos para atender grupos especificos, gerando mais atração e trazendo volume maior de consumidores para a indústria", disse.

Fonte: Folha

SEGURO PARA EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS (smarthphone, notebook, tablets)

Apólice para tablets e outros equipamentos portáteis


A Porto Seguro está disponibilizando para seus clientes uma apólice para tablets que garante cobertura em casos de roubo, furto qualificado, danos elétricos, entre outros riscos. A empresa já oferece seguro para smartphone e notebook, e agora estende a modalidade para tablets da Apple, Samsung e outras marcas. O interessado pode contratar o seguro através de nossa corretora (31-3241-2711 ou pelo email  seguros24horas@bankers.com.br).

No caso de roubo ou furto qualificado, o cliente deve apresentar o Boletim de Ocorrência para receber um produto novo, igual ou similar ao roubado.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

PREVIDENCIA PRIVADA

Aplicação em planos de previdência privada avançou 530% na última década

Os brasileiros estão mais preocupados em formar uma poupança de longo prazo. Tanto é que o volume de aportes em planos de previdência privada avançou quase 530%na última década, segundo levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). A arrecadação do segmento saltou de R$ 7,34 bilhões em 2001 para R$ 46,07 bilhões ao final do ano passado.

"A estabilidade econômica e a modernização dos produtos de previdência complementar permitiram que o brasileiro criasse uma cultura de poupar visando o longo prazo", acredita Renato Russo, vice-presidente da entidade.

Também foi verificado crescimento da participação do segmento na formação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro: de 0,82% em 2001 para 1,45% em 2010, considerando as receitas anuais. "O total de ativos do mercado de previdência privada aberta, que atualmente soma R$ 223,6 bilhões, já equivale a 6% do PIB estimado para 2010", complementa o executivo.

Resultados e perspectivas Os resultados de 2010 acabaram superando as estimativas iniciais da entidade. "O último trimestre, principalmente os meses de novembro e dezembro, foram muito fortes e ajudaram a puxar a média anual para cima", ressalta Russo, lembrando que a expansão do emprego e renda contribuíram bastante para este cenário.

E, ao que tudo indica, as perspectivas para este ano permanecem as mesmas: incremento de 15%em arrecadação em relação a 2010. "Estamos em um momento de expansão no número de participantes e elevação no índice de retenção. Além disso, aspectos concorrenciais também ajudam na expansão do mercado. Não tem como as perspectivas não serem positivas", diz.

A Fenaprevi também revelou que o número de titulares de planos que já usufruem de aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro do ano passado, marca 0,34% superior à registrada no mesmo período de 2009. "A indústria ainda é nova. A idade média dos participantes é baixa. Por isso, o número de pessoas que recebem o benefício é pequena", explica o vice-presidente da associação.

Fonte: Brasil Econômico | Vanessa Carreia

CENÁRIO POSITIVO

Setor deve aproveitar o cenário positivo da economia brasileira
"Economia e Seguros no Brasil" foi o tema abordado pelo presidente e CEO da Chubb do Brasil, Acacio Queiroz, na primeira palestra do ano promovida pela APTS. A apresentação aconteceu nesta terça-feira, 15 de fevereiro, no auditório do Sindseg-SP. Ele apontou o cenário positivo da economia do Brasil como uma boa oportunidade para o segmento de seguros.

Queiroz analisou o crescimento do mercado segurador no PIB que, segundo ele, deverá atingir 4,5% ou 5% nos próximos quatro anos. Outro ponto observado foi a questão da balança comercial, favorável para o mercado brasileiro em 2010 e que deverá ser também em 2011. Como exemplo, o executivo citou a exportação de commodities, que foram as principais valorizadas no ano anterior. "O aumento das exportações tem tudo a ver com seguros. Hoje em dia, existe um número substancial de seguradoras oferecendo esse tipo de produto. O que não existia há 50 anos", observa Queiroz.

Ele também destacou o crescimento dos países do BRIC, que juntos geram US$ 10 trilhões de PIB e reúnem 46% da população mundial. Como integrante desse grupo, o Brasil aparece em segundo lugar no mercado mundial quando o assunto é aquisição de casas e carros e, em primeiro lugar, no assunto saúde. São mercados para os quais o setor de seguros deve ficar atento para oferecer soluções.

No campo dos investimentos, o que também pode ser interessante para o País são as reservas internas, que este ano chegarão à marca de R$ 300 bilhões. "Este número, inédito, permite ao Brasil ser credenciado lá fora", afirma Queiroz. Com a recuperação das economias norte-americana e europeia e a falta de opções, os investidores estão olhando para o Brasil, que é a bola da vez com a realização da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016.

Há expectativa em relação à diminuição da dívida pública, que hoje está em 40% do PIB e a intenção é chegar aos 30%. O real se torna forte em frente ao dólar, o que estimula as viagens e também os produtos do mercado segurador voltados para esse setor.

O desemprego também caiu. Muitos saíram do campo e conseguiram trabalho na cidade, inclusive com carteira assinada. Dessa forma, aumentou a procura pelos seguros pessoais, principalmente pelo fato das empresas empregadoras ofertarem estes como benefícios aos funcionários. O emprego formal também possibilita a compra de bens e o interesse pela aquisição de seguros.

Ainda no mercado de trabalho, uma mudança perceptível foi a maior participação das mulheres. "É um público no qual se deve investir, pois as mulheres têm mais consciência da importância do seguro do que o homem", chama a atenção.

Em três anos, cerca de 40 milhões de pessoas deixaram as classes D e E e ingressaram na C. Com maior poder de consumo, aumentou a demanda por produtos e serviços. E isso afetou não somente o varejo, mas também a indústria, as importações e os transportes. E boa parte da alteração nas classes sociais aconteceu nas regiões norte e nordeste. "Em 2014, 56% da população brasileira estará na classe C. É um horizonte enorme. As seguradoras devem lançar produtos novos ou reformular os antigos para atender esse público. Quem não tiver essa visão perderá o mercado", alerta Queiroz.

Analisando os resultados do mercado segurador, o destaque ficou para o seguro garantia, que apareceu em segundo lugar entre os produtos que mais cresceram em 2010. Para os próximos anos o segmento que mais deverá crescer será o risco de grandes obras, com provável incremento de 17%, seguido por grandes riscos empresariais com 15% e habitacional com 13%.

Fonte: Revista Apólice

MERCADO DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA

Vendas tendem a crescer 15%

PREVIDÊNCIA E VIDA - Ritmo de expansão em 2011 será determinado pela adesão da nova classe média e das pequenas e médias empresas aos produtos do setor, além do microsseguro

O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, crê na continuidade do crescimento das vendas de planos de aposentadoria e de seguros de pessoas em 2011, embora em ritmo mais lento do que o contabilizado no exercício passado, quando a receita superior a R$ 61 bilhões subiu perto de 20% sobre 2009. Para o ano em curso, ele projeta faturamento 15% acima do registrado em 2010. Se a estimativa se realizar, as empresas do segmento chegarão a 31 de dezembro movimentando algo perto de R$ 71 bilhões.

Marco Antonio Rossi, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência, avalia que três fatores vão influir decisivamente no desempenho projetado. Ele cita a crescente adesão da nova classe média a planos de previdência ou seguros de vida, as vendas para pequenas e médias empresas e o avanço do microsseguro.

Para ele, a demanda existente entre as pequenas e médias empresas é equivalente à proporcionada pela adesão da nova classe média.

"As pequenas e médias empresas, que já compram seguro de vida, estão fortalecidas e são capazes agora de incorporar o benefício da previdência complementar aos empregados como mecanismo de retenção. Nos próximos anos, nós teremos avanço gradual, mas consistente", estima o executivo.

Outra aposta do setor está relacionada ao desenvolvimento de novos produtos, como observado nos debates do 4º Encontro Nacional da Fenaprevi, recém-encerrado em Salvador, Bahia. Para Marco Antonio Rossi, é animador o potencial de duas novas modalidades de planos de previdência (VGBL Saúde e VGBL Educação), cuja criação está em estudo no governo. No caso do VGBL Saúde, a ideia é oferecer um produto que acopla coberturas de saúde e de previdência ao mesmo tempo, baseado em modelos existentes no mercado norteamericano.

NOVOS PRODUTOS. Esse tipo de plano já conta com o aval da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e agora a Fenaprevi, ao lado Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), busca o apoio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). "Estou otimista quanto à possibilidade da regulamentação sair ainda este ano", aposta Rossi.

Além disso, a Fenaprevi formou grupo de trabalho para apresentar sugestões visando ao desenvolvimento de produtos da linha universal life, que englobam coberturas de riscos e de acumulação de reservas.

Na opinião do presidente da entidade, o produto será fundamental para o mercado alcançar uma nova faixa de consumidores.

Os dados da Fenaprevi mostram que o crescimento da economia e do poder de compra da população também se reflete no setor. Prova disso é que, em 2010, os planos de previdência privada individuais cresceram 27,3%, para R$ 39,1 bilhões. Já os planos empresariais tiveram alta de 16,4%, atingindo R$ 5,4 bilhões.

Fonte: Jornal do Commercio